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sábado, 21 de janeiro de 2012

Essa sua tempestade!


Não sou do tipo que espera muito das pessoas, não, eu não espero muito de você, o que eu espero é que você faça apenas o que deveria fazer, se você fizesse o seu mínimo já seria tão bom, eu sei, ninguém deveria se contentar com o pouco ainda mais eu, que sei que mereço o melhor, mas é tanta indiferença que até seu mínimo poderia ser surpreendente para mim.
Toda sua indiferença e descaso é como se fosse aquelas tempestades fortíssimas, com aquelas ventanias que sai afastando tudo, aquelas onde existem muitos, muitos objetos voando, soltos, prontos para derrubarem o que houver pela frente. É meu bem, sua indiferença se parece com a ventania dessa tempestade, ela ta nos afastando deliberadamente, apesar da tempestade ser forte a ventania ser exaustiva eu continuo me esforçando para me manter ligada a você.
Até que vem seus descasos que mais se parecem com os objetos soltos da tempestade que estão prontos para derrubar tudo, derrubar o sentimento que ainda existe em mim e que provavelmente nunca existiu em você, também luto contra esses objetos, luto, luto, luto, até chegar o ponto que esse não será mais meu querer, até chegar o ponto em que eu desistirei de tudo, deixarei a tempestade passar e arrastar com ela tudo, deixarei levar, deixarei renovar-me... Pois meu querido por todo esse tempo estive lutando sozinha contra essa tempestade, suas ventanias e objetos, estou exaurida, não aguento mais lutar sozinha sem nem sequer saber se valerá a pena tanto esforço, foram e são tantas oportunidades perdidas, tantas possíveis felicidades jogadas fora, tudo pela tentativa de estar bem, do seu lado, lutando JUNTOS pois sozinha não lutarei mais.
A única coisa que terás de mim a partir de agora é reciprocidade, portanto está em tuas mãos, receberas o que me deres.



Luana Costa

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